Será que atenderias se ligasse?





A: Será que resistirias ao meu nome no visor do teu telemóvel? Será que aguentarias mais tempo, como fazes sempre que me queres castigar, sem me atender? Será que mudaste de "ontem" para hoje? 

Até sabes que nunca conseguirei ultrapassar a tua entrada e que mesmo que me doa, será sempre a ti que vou querer. Sabes que não sei viver sem ti e que dentro de mim estão apenas os sonhos que aparentemente sonhámos juntos. Sabes que eras quem me impulsionava e levava para o momento seguinte, aquele em que saberia sem qualquer dúvida que eras a mulher da minha vida. Sabes tanto de mim, que tenho medo de já não saber quem sou.

S: Será que me ligarias e me dirias com a tua voz suave, mas determinada, que ainda estás comigo e por mim? Será que terás medo de que já não seja eu, que já tenha partido e desistido de ti? Será que ainda soas ao mesmo e que me queres ouvir? 


A:Tanto que acabei a empurrar para longe o que já estava perto, tão perto que escolhi não o ver. Tantas foram as vezes que me disseste o que mais nenhuma mulher conseguiu e mesmo assim fingi não ouvir. Quantas noites passo agora à espera do que nem sei se virá. Para quem será que te empurrei e de que forma me poderei perdoar pelo que não fui capaz de aprender? Quem tocará a tua face e te dirá que és uma mulher verdadeiramente bonita, sentindo-se bafejado pela sorte?



S: Será que atenderias  se eu tivesse coragem de deixar ir o que afinal parece importar tão pouco? Será que ainda permaneces o mesmo homem, o que tem medo de sentir, mas que receia nunca o vir a conseguir mesmo? Será que sou eu a certa e a que te faz tanta falta que nunca te conseguirás imaginar apenas tu? 



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