O que importa realmente, acaba por ficar...

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O que importa realmente fica, permanece e confirma-nos o que considerávamos certo. O que importa, depois das decisões tomadas, é que se veja com mais clareza, sem tantos ses e com mais vontade de ter vontade de continuar. O que importa é a sintonia, o querer-se como quer o outro, o aceitar que por vezes também precisamos de ceder, de olhar com olhos diferentes para o que já não é novo, mas queremos e precisamos de manter.

Nunca deixo de me surpreender perante a capacidade que o mundo tem de nos mudar o foco e de nos ensinar a sentir e a pensar de outra forma. A verdade é que quando se quer encontra-se forma, e quando não nos interessa, arranja-se desculpas. Sabes qual tem sido a minha desculpa para te manter até hoje? O muito que te amo e olha que já o faço desde que percebi que já estavas aqui, na dianteira dos sentimentos que se tornaram comuns. Aprendi a querer-te da mesma forma, não sei se mais, mas tanto que não te ter só poderá significar desistir um pouco de mim. Mudas tudo, fazes com que o que preciso, e desejo para o meu futuro, valha mesmo a pena. Mudas-me quando me ensinas a olhar-te com mais atenção e cuidado, passando-te o que apenas eu posso e devo. Consegues ver em mim quem nem sabia existir, talvez porque estivesse desatenta, ou porque sê-lo sem ti não fizesse sentido.

O que importa sempre são os momentos em que nos encaixamos aos dois e conseguimos suavizar o que ainda nos separa, os medos, as dúvidas e a incapacidade de estarmos no nosso futuro.  O que inevitavelmente precisamos um do outro, é que um e outro saibam o que dizer, fazer, como chegar e aconchegar, recuando para não sufocar. Mas a verdade é que não nos fartamos de nós e nunca nos sufocamos pelo excesso. O que quase nos mata é a falta, a pele que não se cola e o olhar que só nos tranquiliza quando nos olhamos. O que importa é continuarmos a querer-nos assim, o resto vamos aprender a ajustar!











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