O que escreves é mesmo teu?

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Achei interessante que me tivessem perguntado se o que escrevo é totalmente meu, ou algo plagiado. Reparem que o interessante está assinalado, porque quem me conhece sabe que fiquei, no mínimo, a espumar da boca.

BOM, vou tentar entender que quem não me conhece, que quem não sabe que lido diariamente com as palavras, fazendo delas o meu principal motor para tudo, para cada sentimento que pode ser de dor, de alegria, de confusão ou de medo, acabe a achar que são demasiado perfeitas para serem minhas. Ainda estou envolta num misto de incredulidade e de algum prazer, parece que sou boa no que faço, mas demasiado para ser eu mesma. Pois, a vida é isto mesmo, duas faces de uma mesma moeda, a que se gira entre os dedos, não importa qual o seu valor, para decidir que, quer seja cara ou coroa, cairá do lado que é suposto. Para quem ainda não sabe, vou explicar:

Escrevo porque sou eu em cada palavra, mesmo que invente, reproduza ou fantasie. Escrevo como sinto e como me vejo, como sei que entendo cada percurso, meu e dos que vão passando por mim.
Escrevo porque se não o fizer não consigo resistir à torrente de emoções que me assola em cada minuto de cada dia, que para mim começa e termina com palavras. Escrevo porque é o que sei fazer, porque cada uma das letras que junto para formar palavras com sentido, são vividas e respiradas.

Se acharam as minhas palavras perfeitas, quase que perdoo o insulto, pronto, vou fingir que não sou irascível, mas só desta vez!

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